segunda-feira, 25 de março de 2013

Presidente do PDT de Porto Alegre aciona neta de Brizola
 
Fernanda Pugliero/Correio do Povo - O presidente do PDT de Porto Alegre, deputado federal Vieira da Cunha, decidiu acionar judicialmente a deputada estadual Juliana Brizola, companheira de partido. Ele entregou ao procurador-geral de Justiça em exercício, Marcelo Dornelles, uma representação por crime contra a honra. Vieira alega que Juliana o ofendeu por meio de manifestações no Twitter.
Juliana e Vieira pertencem a alas distintas dentro do PDT. Enquanto a deputada apoia uma renovação do diretório nacional e quer indicar o irmão, o ministro do Trabalho, Brizola Neto, à presidência da sigla, Vieira pertence ao grupo que sustenta a permanência do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi no comando. Para o deputado, o ataque feito por Juliana extrapolou o campo do debate político. "Enquanto estava nesse patamar, me cabia debater com eles nas instâncias do partido, que é o que tenho feito. Essa postagem extrapolou o debate interno.
O que houve foi uma ofensa pessoal, um crime contra a honra". A deputada relatou que as postagens no Twitter ocorreram após boatos de que, no encontro entre Lupi e a presidente Dilma Rousseff realizado na última semana, o ex-ministro teria dito que Brizola Neto não representa o partido no ministério. "Quer dizer então que, se tirar o ministro, eles ficam com a Dilma?", questionou Juliana. "Não fiz ofensa pessoal, mas falei a realidade". Segundo ela, o grupo de Lupi estaria ameaçando Dilma de retirar o PDT do governo.
 
Presidente estadual do PDT gaúcho, Romildo Bolzan Jr. afirmou que a indicação de Brizola Neto ao ministério foi pessoal e não partidária. "As relações na escolha do ministro que representa o partido têm que ser partidárias, e isso não foi o que ocorreu com Brizola Neto. Ele foi indicação pessoal de Dilma. Se o ministro sair, creio que o governo deveria discutir a indicação com a direção nacional", disse Bolzan, que está ao lado de Vieira. Brizola Neto foi anunciado como ministro do Trabalho em 30 de abril de 2012.
A Pasta permaneceu cinco meses sem comando, após o pedido de demissão de Lupi, pressionado por denúncias de irregularidades. Os nomes mais cotados na época eram o deputado federal Paulinho da Força (SP), o secretário nacional do partido Manoel Dias, Vieira da Cunha e o escolhido, Brizola Neto.
   

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.