quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Justiça mantém liminar que reduziu tarifa de ônibus em Porto Alegre

A prefeitura de Porto Alegre informou por meio de nota, ainda na noite de quarta-feira (24) que recorreu da decisão liminar que suspendeu o aumento a tarifa do transporte público, mas o pedido foi negado nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (25). No entanto, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) informou que precisaria de 24 horas para mudar o valor cobrado, por isso, usuário do cartão de transporte integrado TRI pagarão pelo valor mais alto, mas serão ressarcidos dentro de até cinco dias.

Isso significa que passageiros que optarem por pagar em dinheiro serão cobrados em R$ 3,25, mas quem utilizar o TRI pagará R$ 3,75 para ônibus e R$ 5,60 para lotação. A diferença será creditada de volta dentro de até cinco dias. Ainda de acordo com a prefeitura, se a liminar não for revertida, na sexta-feira (26) será cobrado o valor reduzido.
A justificativa da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) é de que precisaria de ao menos de 24 horas para para reprogramar a cobrança nos veículos. A prefeitura afirmou que recebeu a decisão que reduziu a tarifa às 21h de quarta, na qual a Justiça determinava que os valores deveriam ser reduzidos a partir das 6h desta quinta-feira (25).
“São mais de dois mil veículos (entre ônibus e lotações) para serem retirados  de circulação e reprogramados, considerando que a operação do dia 24 termina na madrugada e a operação do dia seguinte inicia-se às 4h”, diz um trecho da nota.

Junto a isso, a prefeitura informa que não ocorreram ilegalidades no processo de reajuste da tarifa, cujo valor foi normatizado com base na inflação do período. Em entrevista à rádio Gaúcha o diretor presidente da EPTC Vanderlei Cappellari afirmou que o valor foi determinado na licitação. "Um dos critério foi a escolha pela menor tarifa, não teve planilha de custos", justificou.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Violência e disputa do tráfico marcam o fim de semana em Porto Alegre

Uma operação da Polícia Militar em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, prendeu um homem e apreendeu um menor de idade, na madrugada da segunda-feira (22). No fim de semana, a guerra por pontos de vendas de drogas matou duas pessoas que não tinham nada a ver com o tráfico.

Os tiroteios começaram na noite de sexta-feira (19), na Vila Cruzeiro, onde os bandidos anunciaram: “É o bonde da V7.
O bonde da V7 é uma das facções que disputam o tráfico de drogas na região.
Depois de 24horas, houve outro tiroteio em outro bairro da cidade. Dessa vez, foi em Bom Jesus, onde centenas de tiros foram disparados contra locais que funcionariam como pontos de tráfico.
“Existe uma disputa entre integrantes de vários grupos em relação a uma única facção, pelo poder dela, pela forma como executa suas vítimas e também pelo território que ocupa”, explicou Émerson Wendt, chefe de polícia de Porto Alegre.
Nesse tiroteio, duas pessoas morreram e 10 ficaram feridas. A maioria delas não tem antecedentes criminais e nada a ver com o tráfico de drogas.
“A maioria das pessoas feridas eram transeuntes. Estavam passeando ali, fazendo compras no mercado e acabaram sendo feridas pela troca de tiros”, disse o major Dagoberto Albuquerque da Costa, comandante do 20º Batalhão da Polícia Militar.
Entre os cartuchos recolhidos depois do tiroteio estavam o de um fuzil que tem capacidade de atravessar paredes e de alcançar até um quilômetro de distância.
O poder de fogo das quadrilhas já não é novidade para a Polícia Civil gaúcha. Só neste ano, 650 armas foram apreendidas no estado, 10 eram fuzis e uma submetralhadora. A polícia garante que vai intensificar as ações para evitar que o armamento continue chegando nas mãos dos bandidos.
As pessoas que moram em Porto Alegre, principalmente nesses bairros, estão com medo. “O dia a dia é com medo. Antes era um movimento na rua, mas agora ninguém mais quer sair, com esse calorão ninguém sai mais pra rua. Todo mundo fica fechado dentro de casa. É o único jeito, fechado dentro de casa”, diz a vendedora Evelaine Oliveira.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Limpeza total de Porto Alegre levará mais de 15 dias, diz prefeitura

O prefeito em exercício de Porto Alegre, Sebastião Melo, disse nesta segunda-feira (1º) que a limpeza total das ruas deve demorar mais de 15 dias e que o trabalho, neste momento, está concentrado no restabelecimento de energia elétrica. Um forte temporal a cidade na última sexta (29), com ventos de mais de 120 km/h que danificou prédios e derrubou árvores e postes, causando entre outros transtornos.


O boletim mais recente divulgado pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) aponta que 41 mil clientes ainda estão sem luz. Deste número, 17 mil estão sem o serviço há mais de 48 horas. Os bairros mais afetados são Petrópolis, Bom Fim, Menino Deus, Bom Jesus e Centro.
“Serão mais de 15 dias para que a cidade fique limpa. Estamos desobstruindo as vias, mas não será possível limpar tudo em um primeiro momento. Estamos liberando as vias, deixando as árvores nos canteiros para que depois sejam recolhidas”, afirmou o prefeito.
Além disso, de acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 34 semáforos ainda estão fora de operação na manhã desta segunda (1º) por conta da falta de luz. A EPTC reforça que os motoristas tenham atenção redobrada, porque também há árvores obstruindo ruas e há 24 pontos bloqueados na capital (veja a lista abaixo).
- Barão do Triunfo entre Getúlio Vargas e Praia de Belas
- General Caldwel entre Érico Verissimo e Getúlio Vargas
- Botafogo entre Getúlio Vargas e Gonçalves Dias
- Dona Augusta com Dona Sofia
- Ganzo próximo ao Praia de Belas
- Bastian com Praia de Belas
- Oscar Bittencourt com Praia de Belas
- Marcílio Dias
- Visconde do Herval com Visconde Lopes
- Polônia com Voluntários da Pátria
- Polônia com Roosevelt
- Anita Garibaldi com Mariland
- Barão do Amazonas com Artur de Azevedo
- Vasco da Gama com Mariante
- João Telles com Independência
Melo ainda pediu ajuda para que a limpeza ocorra de forma mais rápida. “Queremos fazer ainda um pedido para os empresários para que possam nos fornecer motosserras e pessoas capacitadas a operá-las porque temos o equipamento, mas em número limitado”, explicou o prefeito em exercício.

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.