quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Tarso comemora crescimento do RS e prevê luta ideológica acirrada em 2014

Em entrevista à Carta Maior, o governador gaúcho faz um balanço de três anos de governo, responde críticas da oposição e avalia cenários para 2014. 
Marco Aurélio Weissheimer
Imprensa/Palácio Piratini

Porto Alegre - Em entrevista à Carta Maior, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, faz um balanço de três anos de governo e responde críticas de partidos de oposição. Tarso prevê um debate programático e ideológico em 2014 e avalia que luta política e luta ideológica estão plenamente fundidas no Estado que foi governado recentemente pelo PSDB mais puro (com Yeda Crusius) com apoio de um “polo ideológico mais histórico, originário da ditadura militar, a velha Arena representada pelo PP”. Respondendo às críticas de que o atual governo estaria “gastando demais”, o governador afirma:

“Nosso programa parte do pressuposto que é possível fazer o Estado sair da crise, qualificar os seus serviços, combater a pobreza extrema, com crescimento que gere empregos e não com encolhimento que gera pobreza e desemprego. Ele se opõe a este olhar simplista e medíocre, representada especialmente pelo Governo Yeda, cuja síntese foi a visão meramente contábil do "déficit zero", que, aliás, é uma invenção midiática”.

E enfatiza os atuais números da economia do Estado, cujo desempenho foi superior à média nacional em 2013. O Produto Interno Bruto gaúcho deverá fechar 2013 em torno de 6%, mais que o dobro do índice nacional. No segundo trimestre, enquanto a média brasileira apontou um crescimento de 3,3%, a economia gaúcha cresceu mais de 15%. O acumulado no primeiro semestre chegou a 8,9%, de acordo com a Fundação de Economia e Estatística (FEE), índice superior aos 2,6% registrado para o conjunto de regiões do Brasil. O valor exportado do ano alcançou a cifra de US$ 17,5 bilhões, um aumento de 28,6%, o terceiro Estado em exportação. A safra gaúcha bateu recordes este ano e a indústria cresceu 6,1%, o maior crescimento segundo pesquisa do IBGE, enquanto a média brasileira situa-se em 1,6%.

Na entrevista, Tarso também fala sobre as eleições de 2014 e diz que a sua candidatura à reeleição ainda não está definida. “Estamos criando as condições externas e internas para declarar, ou não, a minha candidatura. Penso que não serei o candidato mais indicado, por exemplo, se  o nosso partido, nacionalmente, decidir que a Presidenta deverá ter aqui dois palanques”, afirma.

Carta Maior: O Rio Grande do Sul apresenta o maior índice de crescimento do país este ano. No entanto, partidos de oposição como o PP e o PSDB criticam a orientação do atual do governo dizendo, entre outras coisas, que está gastando demais? Qual a sua resposta a essas críticas?

Tarso Genro: Talvez o nosso Estado seja aquele em que a luta política e a luta ideológica estejam mais plenamente fundidas, não somente porque recentemente o Governo esteve nas mãos do mais "puro" PSDB - que se elegeu num lance de sorte e com um  apoio galopante da maioria da mídia - mas também porque tem um polo ideológico mais histórico, originário da ditadura militar, a velha Arena representada pelo PP,  que aqui sempre fez opções à direita e não ao centro, como eventualmente ocorre em outras unidades da Federação.

Desta união de partidos e setores de classes, articula-se, ora ganhando para seu campo outros partidos tradicionais, um bloco com apoio majoritário dos grandes empresários locais e cujo centro programático parte sempre do seguinte: as finanças públicas estão em ruína porque o Estado tem funcionários demais, os incentivos fiscais devem predominantemente atrair grandes montadoras para "puxar" o desenvolvimento, o salário mínimo regional faz o Estado "perder competitividade", os agentes públicos em geral são incompetentes, o mal do "corporativismo" é que sempre impediu o Estado de decolar e o que nós precisamos é de mais incentivos fiscais, menos impostos, mais obras de infraestrutura e mais privatizações.

Como se funde, no concreto, a política e a ideologia?  De uma parte, reduzindo as funções públicas do Estado para mostrar, a partir daí, que ele é uma máquina lenta que só atrapalha os bons empresários e, de outra, criticando os gastos públicos de natureza social e os que são destinados a recuperar aquelas funções públicas, que eles desbaratam quando estão no Governo.

Carta Maior: Em que aspectos fundamentais sua visão de governo difere da oposição?

Tarso Genro: O nosso programa de governo só foi possível ser implementado com apoio do Governo Federal. Ele se opõe a este olhar simplista e medíocre, representada especialmente pelo Governo Yeda, cuja síntese foi a visão meramente contábil do "déficit zero", que, aliás, é uma invenção midiática. Nosso programa parte do pressuposto que é possível fazer o Estado sair da crise, qualificar os seus serviços, combater a pobreza extrema, com crescimento que gere empregos e não com encolhimento que gera pobreza e desemprego. Para tanto, é preciso atrair investimentos públicos e  privados que energizem a base produtiva local, que se acoplem nela - por exemplo ajustando as  encomendas dos seus  insumos para dentro do Estado - e  saindo do sufoco financeiro pela reestruturação da dívida pública, o que já está em curso.

É preciso, neste novo contexto político e econômico, não sucatear, mas ampliar os  direitos sociais: melhorar os salários dos servidores, ampliar o quadro de funcionários de acordo com as reais necessidades da prestação de serviços e utilizar as agências financeiras do Estado para incentivar a produção de baixo para cima, ou seja, desde a agricultura familiar, até as médias e pequenas empresas locais, que aqui no Rio Grande do Sul compõem uma vasta rede com centenas de cooperativas de grande importância na história econômica e produtiva  do Estado.

Sair da crise crescendo, não caindo na armadilha funesta do neoliberalismo, que reza ser um dever penalizar os mais pobres, para melhorar a vida de todos num dia inatingível. As grandes empresas pautam, hoje, seus investimentos mais pelo ambiente social e político das regiões, do que exclusivamente por incentivos unilaterais que elas sabem que nem são bem recebidos pelas comunidades em que elas se instalam.

Carta Maior: Considerando os governos anteriores, quais são, na sua opinião, as principais mudanças alcançadas nestes três anos de governo? Foi possível fazer alguma mudança qualitativa?

Tarso Genro: Nosso Estado está crescendo mais do que o dobro do Brasil, a nossa rede de microcrédito já financiou milhares de pequenas e microempresas com 262 milhões de reais, incorporamos no nosso programa de renda para combate à miséria extrema 62 duas mil famílias e queremos chegar a 100 mil em 2014.

Nosso Pronatec é o maior do Brasil em termos absolutos; promovemos aumentos inéditos no salário mínimo regional para aumentar o consumo de mais de um milhão de trabalhadores que dependem deste salário;  reformamos o sistema de incentivos fiscais e adotamos uma política industrial específica para o Estado, tendo atraído já quase trinta bilhões de reais de investimentos privados - alguns em andamento e outros já feitos, como o da Companhia Rio-grandense de Celulose, o maior da história do Estado, com 5 bilhões de reais.

Dobramos os recursos para a saúde pública e estamos chegando a uma mortalidade infantil com menos de um dígito por mil nascituros; a resolução dos homicídios pela Polícia Civil, reequipada e reformada, subiu de em torno de 20 por 100, para 70 por 100. Já montamos três planos Safras Regionais, com mais de três bilhões de reais em cada ano para financiar a agricultura familiar e de porte médio, no Estado; retomamos os investimentos em estradas através de financiamentos obtidos em agências nacionais e internacionais.

Instituímos uma espécie de "passe livre" estudantil, nas regiões que o Estado tem o controle do transporte coletivo com recursos do Tesouro do Estado; instituímos, aqui,  um sistema de participação popular inédito, integrando Orçamento Participativo, Consulta Popular Direta através da forma "plebiscitária", a participação virtual pela internet  (via Gabinete Digital), Conselhos Regionais de Desenvolvimento e Plenárias Consultivas no interior.

Essas são mudanças feitas dentro da democracia, que conseguimos graças a um sistema de alianças que nos permitiu governar com maioria e ir até o limite do possível. Algumas delas são mudanças qualitativas, que terão reflexos no futuro, inclusive para oxigenar as classes empresariais locais, que são extremamente conservadoras, cuja agenda é praticamente sempre a mesma: menos impostos e arrocho no salário mínimo regional.

Carta Maior: A oposição já está apresentando seus argumentos e críticas. Quais devem ser, na sua avaliação, os principais pontos do debate eleitoral no Estado em 2014?

Tarso Genro: O debate será programático e também ideológico. Hoje é impossível desconectar a oposição a nós, aqui no Estado, do que foi o Governo Yeda e o Governo Britto,  governos mais expressivos das posições programáticas e ideológicas desta turma. Não estou falando, aqui, de competência nas gestões nem de questões penais. Estou falando de programas mesmo, de ações de governos, de tratamento das aspirações populares, de visão de desenvolvimento dentro do sistema capitalista e dentro do regime democrático.

É de se notar, por exemplo, que nas lutas mais corporativas  - radicalizadas por uma extrema-esquerda carente  de programa e sem propósitos de governar o Estado - esta oposição da direita ideológica sempre deu cobertura política ao esquerdismo voluntarista, seja na Assembleia Legislativa, seja junto ao movimento das categorias profissionais.

Estamos plenamente preparados para o debate, no terreno dos números, no terreno ideológico e nas questões de natureza programática, para debater com os dois extremos, a partir de uma visão de esquerda que aceita a responsabilidade de governar e governa dentro da ordem democrática da Constituição de 88.

Carta Maior: O calendário eleitoral vem se acelerando nas últimas semanas, com os partidos se movimentando em torno de possíveis alianças. O pré-candidato do PDT ao governo do Estado, Vieira da Cunha, estaria cogitando uma aliança com Aécio Neves em nível federal. Qual sua opinião sobre essa possibilidade?

Tarso Genro: Vieira da Cunha é uma liderança histórica do PDT do Estado, que esteve conosco, no Governo, até há poucos dias atrás e que governou conosco totalmente integrado e leal, com três secretários importantíssimos: esportes, saúde e relações federativas. Estranhei este movimento do Vieira e creio que se trata, na verdade, apenas de um tiro de pólvora seca, pois o Aécio, em especial, não significada nada para as bases eleitorais do PDT aqui no Estado, pelos menos do PDT de Brizola.

De qualquer forma não devo fazer qualquer juízo de valor, pois esta é uma questão que deve ser analisada nas instâncias internas do PDT, partido que eu respeito e considero nosso aliado estratégico. O fato é que nós, da esquerda, devemos nos preparar para um  novo período histórico no Brasil, a partir de 2015, quando o modelo lulo-desenvolvimentista, como eu gosto de chamar, estará esgotado. Esgotado porque deu certo, não porque deu errado. Isso significa que deveremos reciclar, não só o nosso sistema de alianças, mas também preparar as condições políticas e econômicas para acabar, não mais somente com a miséria extrema no país, mas acabar com a pobreza e com as humilhantes desigualdades sociais que permanecem uma marca bem brasileira.

Creio que nem Aécio nem Eduardo Campos, estão preocupados efetivamente com isso, pois o que se tem visto quando se une choque de gestão com desenvolvimentismo liberal, é mais riqueza e poder concentrados e mais desigualdades sociais e regionais. O México, o Chile, o Peru e outros já passaram por isso.

Carta Maior: Quando será anunciada a sua decisão sobre a candidatura à reeleição ao governo do Estado?

Tarso Genro: Estamos criando as condições externas e internas para declarar, ou não, a minha candidatura. Penso que não serei o candidato mais indicado, por exemplo, se  o nosso partido, nacionalmente, decidir que a Presidenta deverá ter aqui dois palanques. Isso seria contraditório com o papel que eu assumi aqui no RS, inclusive  no confronto político com os partidos adversários mais duros da Presidenta. É preciso levar em consideração, inclusive, que não só o nosso Estado é um dos mais politizados no país, como também aqui, os votos que saem do nosso campo não tem ido  em direção à direita, mas em direção a posições  tidas como de "esquerda", como, por exemplo, em direção à Marina e ao PSOL.
Quando comento este assunto estou tratando de estratégia eleitoral e de tática eleitoral no plano local, não de fidelidades abstratas ou sentimentais e, muito menos, do meu futuro político pessoal. O meu futuro possível eu já estou vivendo plenamente, com muita responsabilidade.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Desemprego é o menor na Capital desde 1992

Taxa ficou em 5% em novembro, colocando Porto Alegre com o menor índice entre as demais cidades pesquisadas
Jefferson Klein
ANTONIO PAZ/JC
Flávia atribui resultado ao mercado de trabalho mais estruturado
Flávia atribui resultado ao mercado de trabalho mais estruturado
A taxa de desemprego total da Capital fechou o mês de novembro com um percentual de 5%, conforme aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de Porto Alegre. Esse é o patamar mais baixo atingido desde que a pesquisa começou a ser feita em 1992. O índice coloca o município gaúcho como a capital brasileira com a menor taxa de desemprego, seguida de Belo Horizonte, com 6,2%.

Quanto ao seu próprio desempenho, em outubro, a taxa de desemprego de Porto Alegre era de 5,4% e, no começo do ano, em janeiro, era de 6%. Em novembro, a pesquisa indicou que a capital gaúcha tinha 712 mil indivíduos compondo a População Economicamente Ativa. Desse total, 676 mil foram considerados ocupados e 36 mil desempregados. Com relação aos principais setores de atividade econômica analisados, apresentaram variação positiva a indústria de transformação, com a criação de cerca de 4 mil empregos, e o comércio e reparação de veículos, com mais 3 mil vagas. Já o segmento de construção verificou o fechamento de aproximadamente 3 mil postos de trabalho.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego é resultado de uma cooperação entre a prefeitura de Porto Alegre, Fundação de Economia e Estatística (FEE-RS), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (Fgtas), Fundação Seade de São Paulo e o Dieese. Os números da mais recente edição do estudo foram apresentados, na segunda-feira, pela administradora da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego, Flávia Pereira da Silva, na sede do Sistema Nacional de Emprego (Sine) Municipal, em Porto Alegre. Flávia comenta que os resultados da cidade gaúcha podem ser atribuídos a um mercado de trabalho mais estruturado e não tão heterogêneo, como em outras regiões como, por exemplo, Fortaleza e Salvador. A capital gaúcha verifica uma proporção maior de emprego assalariado e com carteira assinada. A administradora acrescenta que já é possível perceber a influência das demandas geradas na economia com as festas de final de ano. Flávia ressalta ainda que a população economicamente ativa da Capital aumentou em cerca de 5 mil pessoas no mês de novembro.

O secretário municipal do Trabalho e Emprego, Pompeo de Mattos, por sua vez, atribui os resultados a diversos fatores. Dentre os quais o dirigente cita o bom momento da economia nacional e do Estado. No entanto, o secretário enfatiza a qualificação do profissional porto-alegrense. E, conforme Mattos, a qualificação é a resposta para ingressarem no mercado de trabalho as pessoas que ainda não conseguiram se empregar. O secretário relembra que serão abertas oportunidades no próximo ano, com a Copa do Mundo de futebol e com as obras de mobilidade, o que deve manter o nível de empregabilidade.

Além da divulgação da Pesquisa de Emprego e Desemprego, a segunda-feira foi marcada pelo começo do funcionamento da nova unidade do Sine, localizada na zona Norte de Porto Alegre, na Avenida Assis Brasil, próxima ao Terminal Triângulo. Apesar de já estar operando, a inauguração oficial ficará para 2014. Em abril do mesmo ano, os organizadores do estudo sobre emprego e desemprego pretendem lançar um boletim em relação ao cenário dos empregados domésticos da região metropolitana de Porto Alegre.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Dilma chega a Porto Alegre na véspera da inauguração da BR-448

Rodovia do Parque será inaugurada em solenidade às 10h desta sexta-feira.
Estrutura está montada na via, e operários podem participar da solenidade.

Do G1 RS
 
Dilma Rousseff desembarca em Porto Alegre (Foto: Mauro Vieira/Agência RBS)Dilma Rousseff chega a Porto Alegre para inauguração da Rodovia do Parque (Foto: Mauro Vieira/Agência RBS)
A presidente Dilma Rousseff chegou a Porto Alegre no final da tarde desta quinta-feira (19). Na manhã desta sexta (20), ela inaugura a BR-448, conhecida Rodovia do Parque, em construção há três anos. Uma solenidade marcada para as 10h reunirá além da presidente, representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura e do Ministério dos Transportes.
A nova estrada gaúcha foi elaborada com o intuito de desafogar o trânsito da BR-116 e ligará Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana, a Porto Alegre. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, Dilma não tem nenhum compromisso marcado no estado para depois do evento de inauguração, e deve retornar para Brasília no sábado. A estrutura está sendo montada na própria rodovia, e operários poderão participar da solenidade.
A presidente esteve no estado na última sexta-feira (13) para passar o final de semana e comemorar com a família seu aniversário de 66 anos, completados no sábado (14). Em novembro, ela foi a Rio Grande, na Região Sul, para inauguração da plataforma de petróleo P-58.


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domingo, 8 de dezembro de 2013

PDT deixa governo do PT no Rio Grande do Sul
    

Josias de Souza

Em viagem à China, Tarso soou conformado: “O fato de o PDT ter candidato próprio não afasta o partido do projeto que nós representamos. Os três secretários do PDT estavam totalmente integrados ao governo, respeitados e prestigiados. Eles reconhecem que o PDT, numa coalizão, nunca tinha recebido o tratamento que recebe no nosso governo. Recebo essa decisão com muita naturalidade.”
É o segundo aliado tradicional do PT a tomar distância de Tarso. Em setembro, desligara-se do governo gaúcho o PSB do presidenciável Eduardo Campos. Tarso retorna ao Brasil na madrugada de terça-feira. A julgar pelo que diz seu chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, o governador olha para a direita.
“Essa decisão do PDT tem seus desdobramentos”, disse Pestana. E”stamos conversando com os poucos [partidos] que a gente ainda não conversou: PSD, PR, PRB, enfim, com um leque de partidos, isso faz parte desse período.”
Já antevendo uma disputa apertada no próximo ano, Tarso estende olha para o segundo turno. “Se o PDT for para o segundo turno e o nosso candidato eventualmente não for, nós estaremos juntos. Se nós formos e eles não, queremos ter o PDT na nossa coalizão.”

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Novos profissionais cubanos do Mais Médicos começam a chegar ao RS

São 180 médicos que atuarão na Saúde Básica em 87 municípios gaúchos.
Profissionais terão uma semana de acolhimento e formação na capital.

Do G1 RS


O Rio Grande do Sul começa a receber na manhã desta sexta-feira (6) mais 180 médicos cubanos que ocuparão as vagas ociosas na segunda etapa do Programa Mais Médicos em 87 municípios. A maior parte chega durante o dia de hoje, e um grupo com 20 profissionais desembarca no Aeroporto Internacional Salgado Filho no sábado (7), conforme informou o governo do estado.
Os médicos terão uma semana de acolhimento e formação em Porto Alegre. Neste período, receberão informações sobre a realidade da rede pública de saúde do estado e as características epidemiológicas da população.
Do dia 9 ao dia 13 de dezembro, os médicos assistirão a palestras sobre os diversos programas desenvolvidos nos municípios e coordenados pela Secretaria da Saúde, como o Primeira Infância Melhor (PIM), o TelessaúdeRS, a Rede de Atenção Psicossocial (Raps), além das políticas de atenção integral à saúde da mulher, do homem, da população LGBT, da pessoa com deficiência, entre outras.
Veja onde atuarão os médicos cubanos da segunda etapa do programa:
- Alecrim
- Alegrete
- Alvorada
- Arroio do Meio
- Arroio do Padre
- Arroio do Sal
- Arroio do Tigre
- Bagé
- Barra do Quaraí
- Butiá
- Caçapava do Sul
- Cachoeira do Sul
- Cachoeirinha
- Candiota
- Canguçu
- Canoas
- Capela de Santana
- Carlos Barbosa
- Cerrito
- Cidreira
- Colorado
- Cristal
- Dois Irmãos
- Dom Feliciano
- Dom Pedrito
- Doutor Maurício Cardoso
- Eldorado do Sul
- Encruzilhada do Sul
- Esperança do Sul
- Estância Velha
- Farroupilha
- Flores da Cunha
- Formigueiro
- Fortaleza dos Valos
- Garibaldi
- Gravataí
- Guaíba
- Herval
- Ivoti
- Jacuizinho
- Lavras do Sul
- Mampituba
- Monte Belo do Sul
- Morrinhos do Sul
- Morro Redondo
- Mostardas
- Nova Palma
- Nova Santa Rita
- Novo Hamburgo
- Palmares do Sul
- Parobé
- Pelotas
- Pinto Bandeira
- Pirapó
- Piratini
- Portão
- Porto Alegre
- Porto Lucena
- Porto Mauá
- Porto Vera Cruz
- Quaraí
- Redentora
- Restinga Seca
- Rio Grande
- Rio Pardo
- Salto do Jacuí
- Santa Maria
- Santa Tereza
- Santa Vitória do Palmar
- Santana da Boa Vista
- Santo Antônio da Patrulha
- São Jerônimo
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- São Marcos
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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.