Gravações das negociações e imagens em vídeo da parte interna do banco Bradesco da Avenida Azenha, em Porto Alegre, invadido por homens armados e que usaram uma cadeira de rodas para entrar no local, foram divulgadas pela Brigada Militar neste último domingo (12). O assalto frustrado ocorreu na quinta-feira (9) à tarde. Dentro da agência, três homens fizeram 35 reféns. Todos foram soltos e eles se entregaram após quatro horas.
As ligações foram iniciadas pelos próprios criminosos, que ligaram para o 190 para fazer exigências. "Em um primeiro momento as exigências eram fortes, e haveriam seis delinquentes lá dentro", diz o major Francisco Vieira, que iniciou as negociações via telefone. Segundo ele, o homem que mantinha o contato usava um codinome. "Teve um momento bem tenso onde foi exigida a presença mais aproximada do negociador com esse camarada com quem estávamos negociando, que se intitulava Guerreiro", conta.
Os homens que invadiram o banco pela entrada para pessoas com cadeiras de rodas, sem detector de metais, exigiam a presença de um defensor público, da imprensa e de familiares. O negociador pedia calma, enquanto "Guerreiro" mostrava nervosismo ao telefone.
Dentro do banco, os criminosos usaram lacres que geralmente fecham malotes para "algemar" as pessoas, de acordo com o relato do major Vieira. Ainda segundo o policial, havia uma corda no local, que eles usariam para sair juntos da agência, o que acabou sendo descartado. Os três homens que estavam no interior do banco se entregaram entre os reféns que eram liberados em duplas ou trios.
Os policiais conseguiram identificar os suspeitos durante a negociação e conseguiram fotos dos rostos deles, que já tinham passagem pela polícia. Nas saídas, eles compararam as imagens e os prenderam. "A gente sempre trabalha no sentido de acalmar, tranquilizar. A Brigada Militar tem a postura de preservar vidas e aplicar a lei", conclui.
A ação envolveu cerca de cem homens da Polícia Civil e da Brigada Militar. A primeira viatura chegou à agência minutos depois do início do assalto, atendendo a um chamado pelo telefone 190.
As ligações foram iniciadas pelos próprios criminosos, que ligaram para o 190 para fazer exigências. "Em um primeiro momento as exigências eram fortes, e haveriam seis delinquentes lá dentro", diz o major Francisco Vieira, que iniciou as negociações via telefone. Segundo ele, o homem que mantinha o contato usava um codinome. "Teve um momento bem tenso onde foi exigida a presença mais aproximada do negociador com esse camarada com quem estávamos negociando, que se intitulava Guerreiro", conta.
Os homens que invadiram o banco pela entrada para pessoas com cadeiras de rodas, sem detector de metais, exigiam a presença de um defensor público, da imprensa e de familiares. O negociador pedia calma, enquanto "Guerreiro" mostrava nervosismo ao telefone.
Dentro do banco, os criminosos usaram lacres que geralmente fecham malotes para "algemar" as pessoas, de acordo com o relato do major Vieira. Ainda segundo o policial, havia uma corda no local, que eles usariam para sair juntos da agência, o que acabou sendo descartado. Os três homens que estavam no interior do banco se entregaram entre os reféns que eram liberados em duplas ou trios.
Os policiais conseguiram identificar os suspeitos durante a negociação e conseguiram fotos dos rostos deles, que já tinham passagem pela polícia. Nas saídas, eles compararam as imagens e os prenderam. "A gente sempre trabalha no sentido de acalmar, tranquilizar. A Brigada Militar tem a postura de preservar vidas e aplicar a lei", conclui.
A ação envolveu cerca de cem homens da Polícia Civil e da Brigada Militar. A primeira viatura chegou à agência minutos depois do início do assalto, atendendo a um chamado pelo telefone 190.
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