Desemprego é o menor na Capital desde 1992
Taxa ficou em 5% em novembro, colocando Porto Alegre com o menor índice entre as demais cidades pesquisadas
Jefferson Klein
A taxa de desemprego total da Capital fechou o mês de novembro com um percentual de 5%, conforme aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de Porto Alegre. Esse é o patamar mais baixo atingido desde que a pesquisa começou a ser feita em 1992. O índice coloca o município gaúcho como a capital brasileira com a menor taxa de desemprego, seguida de Belo Horizonte, com 6,2%.
Quanto ao seu próprio desempenho, em outubro, a taxa de desemprego de Porto Alegre era de 5,4% e, no começo do ano, em janeiro, era de 6%. Em novembro, a pesquisa indicou que a capital gaúcha tinha 712 mil indivíduos compondo a População Economicamente Ativa. Desse total, 676 mil foram considerados ocupados e 36 mil desempregados. Com relação aos principais setores de atividade econômica analisados, apresentaram variação positiva a indústria de transformação, com a criação de cerca de 4 mil empregos, e o comércio e reparação de veículos, com mais 3 mil vagas. Já o segmento de construção verificou o fechamento de aproximadamente 3 mil postos de trabalho.
A Pesquisa de Emprego e Desemprego é resultado de uma cooperação entre a prefeitura de Porto Alegre, Fundação de Economia e Estatística (FEE-RS), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (Fgtas), Fundação Seade de São Paulo e o Dieese. Os números da mais recente edição do estudo foram apresentados, na segunda-feira, pela administradora da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego, Flávia Pereira da Silva, na sede do Sistema Nacional de Emprego (Sine) Municipal, em Porto Alegre. Flávia comenta que os resultados da cidade gaúcha podem ser atribuídos a um mercado de trabalho mais estruturado e não tão heterogêneo, como em outras regiões como, por exemplo, Fortaleza e Salvador. A capital gaúcha verifica uma proporção maior de emprego assalariado e com carteira assinada. A administradora acrescenta que já é possível perceber a influência das demandas geradas na economia com as festas de final de ano. Flávia ressalta ainda que a população economicamente ativa da Capital aumentou em cerca de 5 mil pessoas no mês de novembro.
O secretário municipal do Trabalho e Emprego, Pompeo de Mattos, por sua vez, atribui os resultados a diversos fatores. Dentre os quais o dirigente cita o bom momento da economia nacional e do Estado. No entanto, o secretário enfatiza a qualificação do profissional porto-alegrense. E, conforme Mattos, a qualificação é a resposta para ingressarem no mercado de trabalho as pessoas que ainda não conseguiram se empregar. O secretário relembra que serão abertas oportunidades no próximo ano, com a Copa do Mundo de futebol e com as obras de mobilidade, o que deve manter o nível de empregabilidade.
Além da divulgação da Pesquisa de Emprego e Desemprego, a segunda-feira foi marcada pelo começo do funcionamento da nova unidade do Sine, localizada na zona Norte de Porto Alegre, na Avenida Assis Brasil, próxima ao Terminal Triângulo. Apesar de já estar operando, a inauguração oficial ficará para 2014. Em abril do mesmo ano, os organizadores do estudo sobre emprego e desemprego pretendem lançar um boletim em relação ao cenário dos empregados domésticos da região metropolitana de Porto Alegre.
Quanto ao seu próprio desempenho, em outubro, a taxa de desemprego de Porto Alegre era de 5,4% e, no começo do ano, em janeiro, era de 6%. Em novembro, a pesquisa indicou que a capital gaúcha tinha 712 mil indivíduos compondo a População Economicamente Ativa. Desse total, 676 mil foram considerados ocupados e 36 mil desempregados. Com relação aos principais setores de atividade econômica analisados, apresentaram variação positiva a indústria de transformação, com a criação de cerca de 4 mil empregos, e o comércio e reparação de veículos, com mais 3 mil vagas. Já o segmento de construção verificou o fechamento de aproximadamente 3 mil postos de trabalho.
A Pesquisa de Emprego e Desemprego é resultado de uma cooperação entre a prefeitura de Porto Alegre, Fundação de Economia e Estatística (FEE-RS), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (Fgtas), Fundação Seade de São Paulo e o Dieese. Os números da mais recente edição do estudo foram apresentados, na segunda-feira, pela administradora da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego, Flávia Pereira da Silva, na sede do Sistema Nacional de Emprego (Sine) Municipal, em Porto Alegre. Flávia comenta que os resultados da cidade gaúcha podem ser atribuídos a um mercado de trabalho mais estruturado e não tão heterogêneo, como em outras regiões como, por exemplo, Fortaleza e Salvador. A capital gaúcha verifica uma proporção maior de emprego assalariado e com carteira assinada. A administradora acrescenta que já é possível perceber a influência das demandas geradas na economia com as festas de final de ano. Flávia ressalta ainda que a população economicamente ativa da Capital aumentou em cerca de 5 mil pessoas no mês de novembro.
O secretário municipal do Trabalho e Emprego, Pompeo de Mattos, por sua vez, atribui os resultados a diversos fatores. Dentre os quais o dirigente cita o bom momento da economia nacional e do Estado. No entanto, o secretário enfatiza a qualificação do profissional porto-alegrense. E, conforme Mattos, a qualificação é a resposta para ingressarem no mercado de trabalho as pessoas que ainda não conseguiram se empregar. O secretário relembra que serão abertas oportunidades no próximo ano, com a Copa do Mundo de futebol e com as obras de mobilidade, o que deve manter o nível de empregabilidade.
Além da divulgação da Pesquisa de Emprego e Desemprego, a segunda-feira foi marcada pelo começo do funcionamento da nova unidade do Sine, localizada na zona Norte de Porto Alegre, na Avenida Assis Brasil, próxima ao Terminal Triângulo. Apesar de já estar operando, a inauguração oficial ficará para 2014. Em abril do mesmo ano, os organizadores do estudo sobre emprego e desemprego pretendem lançar um boletim em relação ao cenário dos empregados domésticos da região metropolitana de Porto Alegre.
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