A merendeira de 23 anos, suspeita de ter colocado veneno de rato no estrogonofe servido na Escola Estadual Pacheco Prates, em Porto Alegre, foi indiciada por 40 tentativas de homicídio, nesta quarta-feira (17), pelo delegado Cleber dos Santos, responsável pela investigação do caso. O Inquérito Policial será encaminhado ao Ministério Público gaúcho nesta quinta-feira (18).
O episódio aconteceu na quinta-feira (4). Vinte e duas crianças e 16 adultos almoçaram o prato servido e foram levados a um posto de saúde. A Secretaria de Educação informou, anteriormente, que as pessoas passavam bem.
Durante a investigação do caso, o delegado informou que a merendeira tinha prestado depoimento na quinta-feira (4) e confessado o envenenamento. "Ela vai responder por tentativa de homicídio qualificado. Faltam alguns detalhes para encaminhar amanhã [quinta-feira] o relatório com o indiciamento", disse o delegado.
A prisão preventiva da merendeira foi decretada pela Justiça no final da noite de sexta-feira (5). "Ela é considerada foragida", disse Santos.
O advogado da merendeira, Leandro Pereira, afirmou que ela também foi envenenada e não confessou ter colocado veneno de rato encontrado na comida da escola, conforme divulgou a Polícia de Porto Alegre. “Ela jura que não cometeu nenhum crime. A alegação dela é que esse depoimento foi forjado, porque ela é pobre e negra. Ela disse que não confessou nada, que é perseguição e que ela assinou o depoimento sob coação, porque o delegado disse que, se não assinasse, ela nunca mais veria o filho de três anos e iria ser trancada em uma cela.”
Segundo o delegado, a merendeira teria dito, no depoimento, que não sabia o motivo de ter envenenado a refeição, que não tinha planejado, e nem pretendia matar ninguém. “Esse argumento da defesa é antigo e completamente em desuso. Ela confessou para a polícia e para a imprensa, disse que comeu o veneno. Mas que não sabia o motivo. Na minha opinião é uma pessoa mentalmente perturbada”, disse.
Ainda conforme o delegado, a merendeira já tentou cometer suicídio, foi dispensada de outra escola por comportamentos estranhos e, segundo depoimentos dos outros funcionários, ficou sozinha na cozinha onde a comida foi envenenada por cerca de uma hora.
Liberdade e defesa
O advogado da merendeira entrou com pedido de revogação da prisão preventiva e afirmou que a cliente somente irá se apresentar quando o Tribunal de Justiça relaxar o decreto de prisão. “Ela também foi envenenada e atendida no mesmo pronto socorro para onde todos foram levados. Ela não deu entrevista sobre nenhuma confissão. Eu a conheço desde a adolescência, é uma pessoa centrada, não tem nenhum desequilíbro”, completou.
O episódio aconteceu na quinta-feira (4). Vinte e duas crianças e 16 adultos almoçaram o prato servido e foram levados a um posto de saúde. A Secretaria de Educação informou, anteriormente, que as pessoas passavam bem.
Durante a investigação do caso, o delegado informou que a merendeira tinha prestado depoimento na quinta-feira (4) e confessado o envenenamento. "Ela vai responder por tentativa de homicídio qualificado. Faltam alguns detalhes para encaminhar amanhã [quinta-feira] o relatório com o indiciamento", disse o delegado.
A prisão preventiva da merendeira foi decretada pela Justiça no final da noite de sexta-feira (5). "Ela é considerada foragida", disse Santos.
O advogado da merendeira, Leandro Pereira, afirmou que ela também foi envenenada e não confessou ter colocado veneno de rato encontrado na comida da escola, conforme divulgou a Polícia de Porto Alegre. “Ela jura que não cometeu nenhum crime. A alegação dela é que esse depoimento foi forjado, porque ela é pobre e negra. Ela disse que não confessou nada, que é perseguição e que ela assinou o depoimento sob coação, porque o delegado disse que, se não assinasse, ela nunca mais veria o filho de três anos e iria ser trancada em uma cela.”
Segundo o delegado, a merendeira teria dito, no depoimento, que não sabia o motivo de ter envenenado a refeição, que não tinha planejado, e nem pretendia matar ninguém. “Esse argumento da defesa é antigo e completamente em desuso. Ela confessou para a polícia e para a imprensa, disse que comeu o veneno. Mas que não sabia o motivo. Na minha opinião é uma pessoa mentalmente perturbada”, disse.
Ainda conforme o delegado, a merendeira já tentou cometer suicídio, foi dispensada de outra escola por comportamentos estranhos e, segundo depoimentos dos outros funcionários, ficou sozinha na cozinha onde a comida foi envenenada por cerca de uma hora.
Liberdade e defesa
O advogado da merendeira entrou com pedido de revogação da prisão preventiva e afirmou que a cliente somente irá se apresentar quando o Tribunal de Justiça relaxar o decreto de prisão. “Ela também foi envenenada e atendida no mesmo pronto socorro para onde todos foram levados. Ela não deu entrevista sobre nenhuma confissão. Eu a conheço desde a adolescência, é uma pessoa centrada, não tem nenhum desequilíbro”, completou.