sábado, 21 de fevereiro de 2015

NOTÍCIAS PUBLICADAS NO SITE DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E EM NOSSO BLOG MMA



Memória do clima será recuperada pelo MMA em arquivo digitalizado


Reprodução

Futuro arquivo: pesquisa simplificada

Projeto incluirá chuvas e estiagens no Brasil desde o século XIX


Por: Lucas Tolentino - Edição: Marco Moreira


Estudada de maneira histórica pelas autoridades brasileiras, a previsão do tempo entrou como aliada nas medidas de combate e adaptação ao aquecimento global. Informações sobre secas, tempestades e outros eventos climáticos ocorridos no país desde o século XIX serão recuperados com a conclusão, prevista para este ano, de ação financiada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Mais de R$ 6 milhões foram investidos, por meio do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), no projeto do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A iniciativa inclui a digitalização, conversão, importação e armazenamento em formato digital no banco de dados do órgão federal.

PAPÉIS

Ao todo, 12 milhões de documentos com dados meteorológicos desde o fim dos anos 1800 fazem parte do acervo do INMET. Como se encontram em papéis amarelados, os arquivos não podem ser usados, atualmente, para estudos climáticos e de frequência de fenômenos e desastres naturais de natureza atmosférica.

O armazenamento dos dados em um centro de documentação centralizado garantirá a segurança e a integração da memória do clima do Brasil. Além disso, a migração para o banco de dados já existente facilitará as consultas e o intercâmbio de informações com os setores acadêmicos, públicos e privados de maneira mais rápida e eficaz.

CURIOSIDADE

Apesar de o INMET ter sido criado em 1909, os primeiros registros das condições meteorológicas no país remontam ao fim do século XIX. Esses documentos históricos foram produzidos em diversos formatos de papel, que vão de livros e cadernetas até formulários de registradores. Neles, eram inseridas informações numéricas pontuais, resultantes da coleta de dados realizadas por um observador ou registros contínuos por equipamentos mecânicos.

Além da dificuldade de acesso, o manuseio rotineiro dos arquivos provoca a perda de resistência e o envelhecimento precoce da documentação. Para que possam ser digitalizados, os livros e cadernetas foram armazenados, em caráter transitório, em um galpão na sede do INMET, em Brasília.

SAIBA MAIS

Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de mitigação e adaptação, o Fundo Clima é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Com natureza contábil e vinculado ao MMA, é administrado por um comitê formado por representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos estados e dos municípios.

Apesar de considerado um fenômeno natural, o efeito estufa se intensificou nas últimas décadas, acarretando mudanças climáticas. Essas alterações resultam do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias é consequência de atividades humanas como o transporte urbano, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – Telefone: 61.2028 1227


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015




MMA e Universidade de Madri negociam cooperação técnica

Martim Garcia / MMA

Proposta prevê transferência de tecnologias na área de abastecimento de água e saneamento

Por: Paulenir Constâncio – Edição: Marco Moreira

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Tecnológico da Universidade Politécnica de Madrid abriram, nesta sexta-feira (06/01),

Gaetani: Crise hídrica reabre
o debate                                    em Brasília, entendimentos para assinar acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento sustentável do semiárido. A proposta foi apresentada ao secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, pelo diretor de Cooperação para o Desenvolvimento da instituição, Manuel Sierra Castañer e prevê capacitação de especialistas e a transferência de tecnologia em manejo florestal para a Caatinga

A instituição espanhola quer levar à região do Cariri, nos Estados do Ceará, Pernambuco e Paraíba, sua experiência no Centro Xingô de Convivência com o Semiárido, onde atua em parceria com organizações não-governamentais há mais de dez anos. Seis municípios da região estão em processo de desertificação, decorrente do avanço do desmatamento pela agropecuária e indústria gesseira, agravado pelos efeitos das mudanças climáticas.

INTEGRAÇÃO

A parceria pode contribuir para integrar os dois países em uma pauta comum. “A Espanha é um grande semiárido”, comparou o professor da universidade madrilenha. O convênio poderá ser firmado no âmbito da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, da qual os dois países são signatários. O Brasil prepara o documento que será levado à COP da desertificação em Cancun, México, em setembro.

Gaettani solicitou ao Departamento de Combate à Desertificação (DCD), do Ministério do Meio Ambiente, a formulação de uma agenda comum com a instituição espanhola, que tem experiência em modelos de parceria público-privadas para serviços básicos. Salientou a crise de recursos hídricos no Brasil pode trazer de volta o debate sobre arranjos entre governos e empresas para a solução de problemas relacionados à água e ao saneamento. Os problemas de gestão da água estão associados diretamente no bioma.

De acordo com o diretor do DCD, Francisco Campello, a troca de experiências tem potencial para produzir mudanças na maneira como o Brasil enfrenta a convivência com a semiaridez. “Falta à sociedade qualificar o problema da desertificação, que já atinge nove estados e mais de 1500 municípios”, acrescentou.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - Telefone: 61.2028 1227

domingo, 15 de fevereiro de 2015




Governo Federal e Estados se unem para consolidar o CAR

Martim Garcia/MMA
Izabella (D): "CAR é essencial para combater desmatamento"
Cadastro Ambiental Rural é obrigatório e deve ser feito em todo o país. Cerca de 40% do território nacional já está inscrito no sistema

Por: Lucas Tolentino – Edição: Alethea Muniz
As ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, reuniram-se nesta quinta-feira (05/02) com os secretários estaduais e do Distrito Federal das duas áreas. No encontro, elas reforçaram a necessidade da regularização ambiental dos imóveis rurais nos moldes da nova Lei Florestal, por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que deve ser realizado pelos proprietários até 5 de maio deste ano. "O CAR é essencial para o combate ao desmatamento e também para preservação do cerrado", destacou Izabella Teixeira. “Além disso, o CAR serve para o planejamento ambiental e econômico”, explicou a ministra do Meio Ambiente.  Até o momento, foram cadastrados 550 mil terrenos, que somam área equivalente a 132,1 milhões de hectares no país. O dado mostra que cerca de 40% de todo o território nacional já está na base de dados do CAR. “Há uma grande receptividade por parte dos Estados para a efetivação do Cadastro Ambiental Rural”, avaliou a ministra. Izabella Teixeira descartou a prorrogação de prazo para inscrição dos imóveis rurais no sistema, previsto para terminar em maio deste ano. “Um dos objetivos dessa reunião com os secretários de estado é avaliar quais são os esforços deles para cumprir o prazo”, explicou. A ministra destacou que as estratégias para divulgação do CAR incluem mutirões, campanhas educativas, premiações e cooperação com órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). PRODUTOR DE ÁGUA Além de garantir o cumprimento da Lei Florestal e o desenvolvimento sustentável no país, a parceria tem o objetivo de promover a agricultura e produção familiar em diversas áreas. De acordo com a ministra Kátia Abreu, o produtor de água está entre os focos dessa ação. “Ele tem de ser reconhecido como um importante gerador de ativo ambiental por fazer muito bem esse tipo de produção e de proteção”, destacou a ministra da Agricultura. A implantação do cadastro garantirá a recuperação de áreas degradadas e a promoção da produção agrícola no país. “O CAR é um instrumento único para mostrar a transparência nesse processo”, afirmou Kátia. “Os produtores não devem temer o CAR. É preciso temer ficar na ilegalidade e em situação de insegurança jurídica”, acrescentou. O CADASTRO Todas as propriedades rurais do país precisam ser cadastradas no Sistema Eletrônico do CAR (SiCAR), com imagens georreferenciadas de todo o território nacional. As inscrições são condições necessárias para que os imóveis façam parte do Programa de Regularização Ambiental (PRA). Isso dará início ao processo de recuperação ambiental de áreas degradadas dentro dos terrenos, conforme prevê a Lei 12.651, de 2012, a chamada Lei Florestal. A inscrição no CAR é realizada por meio do SiCAR, que emite um recibo, seguindo a mesma lógica da declaração do Imposto de Renda. É possível, inclusive, fazer retificações caso haja informações conflitantes. Depois de cadastrados, os proprietários ou posseiros com passivo ambiental relativo às Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal (RL) e de Uso Restrito (UR) poderão aderir aos PRAs da unidade da federação em que estão localizados. Caso não faça o cadastro, o responsável pelo imóvel ficará impossibilitado de obter crédito rural, além de entrar em situação de insegurança jurídica. O CAR, no entanto, não tem relação com questões fundiárias. Ou seja, é um documento declaratório sobre a situação ambiental de uma área cuja responsabilidade de manutenção é daquele que declarou e, portanto, não gera direitos sobre a forma de uso do solo. SAIBA MAIS Área de Preservação Permanente (APP): Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Reserva Legal (RL): É uma área localizada no interior de uma propriedade rural, que não seja a APP, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Uso Restrito (UR): Áreas de inclinação entre 25° e 45°.

sábado, 14 de fevereiro de 2015




Manejo florestal melhora vida de mil famílias no semiárido do Nordeste
Paulo de Araújo/MMA
Antônio: manejo sustentável
Na Serra do Araripe, entre Ceará, Pernambuco e Paraíba, lenha é retirada de forma sustentável.

Por: Pauleinir Constâncio – Edição: Marco Moreira



O manejo florestal representa renda adicional que está mudando a vida de mil famílias no semiárido nordestino e reduzindo a pressão do desmatamento sobre os processos de desertificação.  Na Serra do Araripe, região entre os estados do Ceará, Pernambuco e Paraíba, em pouco menos de três anos pequenos produtores rurais e assentados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) viram sua renda familiar mais que dobrar com a venda de lenha sustentável para as indústrias de cerâmica e gesso.
É o que conta Antônio Esmero do Nascimento, 54 anos, pai de 14 filhos radicado na Fazenda Barra Grande, uma gleba de 8 mil hectares, dos quais 2 mil estão em regime de manejo por 20 anos. Natural de Jardim, no sertão pernambucano, ele migrou para o assentamento em Jati, no Ceará, para trabalhar no Plano de Manejo Florestal Comunitário Sustentável da Caatinga.
OVELHAS

Antônio, que sempre viveu do trabalho na roça, diz que a nova fonte de renda já permitiu com que comprasse quatro cabeças de gado. “Agora posso tirar um leite para dar a uma criança”, conta com alegria. Ele está começando também uma criação de ovelhas “devagarinho”. Por dia, chega a cortar até 3 m3 de lenha, bem acima da média per capita local. “E com a orientação do jeito certo de cortar, pode ver que o mato já tem mais de um metro em menos de oito meses”, explica.
Dos filhos de Antônio, os três mais velhos migraram para São Paulo, mas os pequenos vivem com o ele. “Antes a gente acordava os meninos para trabalharem na roça – era assim no tempo do meu pai – mai hoje é para ir à escola”, diz o agricultor que é beneficiário de outros programas do Governo Federal e tem ônibus escolar na porta para percorrer os 20 Km entre o assentamento e a sala de aula.  Ele relata que “trabalhava na meia” nas terras dos outros e o que “tirava” era só para a subsistência. Agora, explica, sempre sobra um pouco com a renda da lenha. Não revela quanto é, mas abre o sorriso quando fala do assunto.
VINTE ANOS
Em Baixa Grande a área de manejo florestal foi dividida em 19 pedaços a serem cortados anualmente. O primeiro foi concluído e deu mais lenha que a absorvida pelo mercado. Só volta a ser cortado daqui a 20 anos. A regeneração esperada é de 100%. O diretor do Departamento de Combate à Desertificação, Francisco Campello, afirma existirem estudos que apontam até para o enriquecimento da biodiversidade, já que espécies quase extintas na área manejada reaparecem.
Mas os assentados na Serra do Araripe ainda enfrentam problemas para colocar o produto no mercado. Pela legislação, só podem vender para comprador legalizado, trabalhando dentro da proposta de sustentabilidade estabelecida em licenciamento ambiental. Caso não retire toda a lenha anualmente, para explorar todo o restante da área precisam nova licença dos órgãos ambientais.
O manejo florestal comunitário é parte da estratégia do Ministério do Meio Ambiente para o combate à desertificação e convivência com a semiaridez. Os programas têm como foco a promoção do desenvolvimento com sustentabilidade e conservação da paisagem da Caatinga. As ações previstas promovem a geração de renda e inclusão social, seguranças hídrica, energética e alimentar dos rebanhos, conservando a biodiversidade.


Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

BIOGEOGRAFIA - UFSM

Explicar a distribuição dos organismos na superfície da Terra, bem como de entender os diferentes mecanismos e processos que concorrem para esta distribuição. Entender, mensurar e explicar o funcionamento do sistema da paisagem, dominando as técnicas básicas para o estudo da mesma, com ênfase nos geoecossistemas florestais.

sexta-feira, 4 de junho de 2010


BIOMA PAMPA GAÚCHO E ESPÉCIES ENDÊMICAS

O pampa, privilégio dos gaúchos, uruguaios e argentinos, tão divulgados pelos centros de tradição gaúcha (CTGs), torna-se desconhecido quando se trata do seu ambiente natural. As paisagens naturais do bioma pampa gaúcho são variadas, compostas por serras, planícies, morros e coxilhas, esse bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. O pampa gaúcho abrange mais da metade do Rio Grande do Sul, com aproximadamente 178.243 Km², apresentando uma biodiversidade incrível.
Segundo levantamentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o bioma pampa apresenta cerca de 3 mil espécies de plantas, dessas espécies, 450 são gramíneas e mais de 150 são leguminosas, apresenta também 70 tipos de cactos, 385 espécies de aves e 90 espécies de mamíferos, enfatizando o bioma pampa como um dos mais ricos em relação à espécies de animais.
O bioma pampa apresenta também uma variedade de espécies endêmicas e em processo de extinção, as espécies endêmicas são espécies nativas, que estão presentes apenas naquele lugar, naquela área, ou seja, se uma espécie endêmica for extinta, ela desaparecerá definitivamente do planeta.

Dentre as espécies endêmicas do bioma pampa destacam-se 7 gêneros de cactos e bromeliáceas, dentre os mamíferos, 39% também são endêmicos, o mesmo ocorrendo com a maioria das borboletas, dos répteis, dos anfíbios e das aves nativas.

No bioma pampa também sobrevivem mais de 20 espécies de primatas, a maior parte delas endêmicas. Existem espécies de peixes endêmicos, dentre eles o Cará (endêmico da bacia do Ibirapuitã) e uma espécie de abelhas nativas sem ferrão. Alguns animais em extinção no pampa gaúcho são a jaguatirica, a onça pintada, o mico-leão-dourado, a preguiça de coleira, o tamanduá, o macaco prego, o gato dos pampas, o tuco-tuco, o jacu, a jacutinga, a araponga, vários sagüis, os tucanos, os tatus, os sanhaços, o macuco, numerosos beija-flores, a noivinha do rabo branco, a águia cinzenta, os ratos d’água, o lobo guará, a puma, a águia chilena, o veado palheiro, o cardeal amarelo, o sapinho-de-barriga-vermelha descrito no ano de 2004, a coral-verdadeira (Micrurus silviae) descrita no ano de 2007. Dentre estes estão presentes também algumas espécies endêmicas que estão em extinção.

O bioma pampa, desde sua colonização vinha sendo utilizado como pastagens naturais, posteriormente vem sendo muito degradado através da expansão agrícola, através da exploração inadequada dos recursos, através da ação das grandes empresas e multinacionais com “boas intenções” sociais e ecológicas, o que acarreta “a crise das espécies e dos biomas”, ocorre a perda dos ambientes naturais juntamente com a perda da biodiversidade com a extinção de espécies, principalmente de espécies endêmicas.

Apenas no ano de 2004 os pampas tiveram sua importância reconhecida, passando a ser chamado de bioma. O pampa gaúcho apesar de ser rico e diverso é o bioma menos protegido do Brasil, apresentando a menor representatividade no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), com somente 0,36% de seu território transformado em áreas de conservação.

Como foi recente a atuação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) MMA/Pronabio, CI, ISA, WWF e IBAMA no pampa gaúcho foram estabelecidas apenas duas unidades de conservação, a chamado Parque do Espinilho e a Reserva Biológica de Ibirapuitã.

É importante ressaltar alguns pontos interessantes que afetam as diversas espécies do bioma pampa, como as espécies endêmicas e as que estão entrando em extinção. Pontos estes que geram desequilíbrios ecológicos podendo causar total transformação do bioma.

A ameaça do bioma pampa vem da monocultura da pecuária, da monocultura de árvores exóticas (eucaliptos, pinus e acácias) e também da expansão da fronteira agrícola, monocultura de frutíferas, lavouras de batatas, cenouras e cebolas, características do uso intensivo de agrotóxicos, comprometendo a paisagem, a cultura, os mananciais hídricos e a biodiversidade do pampa gaúcho.


Outra ameaça as espécies do pampa, afirma o professor Paulo Brack da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é a biopirataria, onde plantas ornamentais como petúnias, verbenas, cactos, muitas espécies endêmicas do pampa gaúcho são levados para os EUA, Japão, Itália e Alemanha.

A biopirataria nos pampas ocorre também com as gramíneas forrageiras nativas, segundo o Carlos Nabinger, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), algumas espécies de gramínea, já foram levadas e patenteadas no exterior, e agora nós mesmos precisamos pagar royalts. Um exemplo disso é a grama forquilha (Paspalum sp.), que tem centro de origem aqui e é usada no exterior.

Com isso, podemos entender a fragilidade da biodiversidade do bioma pampa gaúcho, bem como os fatores que ameaçam essa beleza finita, além de retratar a realidade das espécies que estão desaparecendo, tanto espécies da fauna e flora em geral como as espécies endêmicas.



FONTES:

http://ciencia.hsw.uol.com.br/biomas2.htm
http://www.defesabiogaucha.org/terror/terror02.htm
http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/campos_sulinos.htm
http://www.scribd.com/doc/20393220/Campos-Sulinos-Valerio-de-Patta-Pillar
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2005/221/silvia-a-nova-serpente-brasileira
www.azores.gov.pt/.../Espécies+Endémicas.htm
www.defesabiogaucha.org
www.unisinos.br/ihu

Regina Facco Stefanello
Postado por Biogeografia UFSM Santa Maria - RS às 11:09

BIOGEOGRAFIA - UFSM



sexta-feira, 4 de junho de 2010


 

BIOMA PAMPA GAÚCHO E ESPÉCIES ENDÊMICAS



O pampa, privilégio dos gaúchos, uruguaios e argentinos, tão divulgados pelos centros de tradição gaúcha (CTGs), torna-se desconhecido quando se trata do seu ambiente natural. As paisagens naturais do bioma pampa gaúcho são variadas, compostas por serras, planícies, morros e coxilhas, esse bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. O pampa gaúcho abrange mais da metade do Rio Grande do Sul, com aproximadamente 178.243 Km², apresentando uma biodiversidade incrível.

Segundo levantamentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o bioma pampa apresenta cerca de 3 mil espécies de plantas, dessas espécies, 450 são gramíneas e mais de 150 são leguminosas, apresenta também 70 tipos de cactos, 385 espécies de aves e 90 espécies de mamíferos, enfatizando o bioma pampa como um dos mais ricos em relação à espécies de animais.
O bioma pampa apresenta também uma variedade de espécies endêmicas e em processo de extinção, as espécies endêmicas são espécies nativas, que estão presentes apenas naquele lugar, naquela área, ou seja, se uma espécie endêmica for extinta, ela desaparecerá definitivamente do planeta.

Dentre as espécies endêmicas do bioma pampa destacam-se 7 gêneros de cactos e bromeliáceas, dentre os mamíferos, 39% também são endêmicos, o mesmo ocorrendo com a maioria das borboletas, dos répteis, dos anfíbios e das aves nativas.


No bioma pampa também sobrevivem mais de 20 espécies de primatas, a maior parte delas endêmicas. Existem espécies de peixes endêmicos, dentre eles o Cará (endêmico da bacia do Ibirapuitã) e uma espécie de abelhas nativas sem ferrão. Alguns animais em extinção no pampa gaúcho são a jaguatirica, a onça pintada, o mico-leão-dourado, a preguiça de coleira, o tamanduá, o macaco prego, o gato dos pampas, o tuco-tuco, o jacu, a jacutinga, a araponga, vários sagüis, os tucanos, os tatus, os sanhaços, o macuco, numerosos beija-flores, a noivinha do rabo branco, a águia cinzenta, os ratos d’água, o lobo guará, a puma, a águia chilena, o veado palheiro, o cardeal amarelo, o sapinho-de-barriga-vermelha descrito no ano de 2004, a coral-verdadeira (Micrurus silviae) descrita no ano de 2007. Dentre estes estão presentes também algumas espécies endêmicas que estão em extinção.

O bioma pampa, desde sua colonização vinha sendo utilizado como pastagens naturais, posteriormente vem sendo muito degradado através da expansão agrícola, através da exploração inadequada dos recursos, através da ação das grandes empresas e multinacionais com “boas intenções” sociais e ecológicas, o que acarreta “a crise das espécies e dos biomas”, ocorre a perda dos ambientes naturais juntamente com a perda da biodiversidade com a extinção de espécies, principalmente de espécies endêmicas.

Apenas no ano de 2004 os pampas tiveram sua importância reconhecida, passando a ser chamado de bioma. O pampa gaúcho apesar de ser rico e diverso é o bioma menos protegido do Brasil, apresentando a menor representatividade no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), com somente 0,36% de seu território transformado em áreas de conservação.

Como foi recente a atuação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) MMA/Pronabio, CI, ISA, WWF e IBAMA no pampa gaúcho foram estabelecidas apenas duas unidades de conservação, a chamado Parque do Espinilho e a Reserva Biológica de Ibirapuitã.

É importante ressaltar alguns pontos interessantes que afetam as diversas espécies do bioma pampa, como as espécies endêmicas e as que estão entrando em extinção. Pontos estes que geram desequilíbrios ecológicos podendo causar total transformação do bioma.

A ameaça do bioma pampa vem da monocultura da pecuária, da monocultura de árvores exóticas (eucaliptos, pinus e acácias) e também da expansão da fronteira agrícola, monocultura de frutíferas, lavouras de batatas, cenouras e cebolas, características do uso intensivo de agrotóxicos, comprometendo a paisagem, a cultura, os mananciais hídricos e a biodiversidade do pampa gaúcho.


Outra ameaça as espécies do pampa, afirma o professor Paulo Brack da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é a biopirataria, onde plantas ornamentais como petúnias, verbenas, cactos, muitas espécies endêmicas do pampa gaúcho são levados para os EUA, Japão, Itália e Alemanha.

A biopirataria nos pampas ocorre também com as gramíneas forrageiras nativas, segundo o Carlos Nabinger, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), algumas espécies de gramínea, já foram levadas e patenteadas no exterior, e agora nós mesmos precisamos pagar royalts. Um exemplo disso é a grama forquilha (Paspalum sp.), que tem centro de origem aqui e é usada no exterior.

Com isso, podemos entender a fragilidade da biodiversidade do bioma pampa gaúcho, bem como os fatores que ameaçam essa beleza finita, além de retratar a realidade das espécies que estão desaparecendo, tanto espécies da fauna e flora em geral como as espécies endêmicas.



FONTES:

http://ciencia.hsw.uol.com.br/biomas2.htm
http://www.defesabiogaucha.org/terror/terror02.htm
http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/campos_sulinos.htm
http://www.scribd.com/doc/20393220/Campos-Sulinos-Valerio-de-Patta-Pillar
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2005/221/silvia-a-nova-serpente-brasileira
www.azores.gov.pt/.../Espécies+Endémicas.htm
www.defesabiogaucha.org
www.unisinos.br/ihu

Regina Facco Stefanello

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Pampa

Folder Pampa - Conhecimentos e Descobertas frente e verso
O Pampa está restrito ao estado do Rio Grande do Sul, onde ocupa uma área de 176.496 km² (IBGE, 2004). Isto corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território brasileiro. As paisagens naturais do Pampa são variadas, de serras a planícies, de morros rupestres a coxilhas. O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. As paisagens naturais do Pampa se caracterizam pelo predomínio dos campos nativos, mas há também a presença de matas ciliares, matas de encosta, matas de pau-ferro, formações arbustivas, butiazais, banhados, afloramentos rochosos, etc.
Por ser um conjunto de ecossistemas muito antigos, o Pampa apresenta flora e fauna próprias e grande biodiversidade, ainda não completamente descrita pela ciência. Estimativas indicam valores em torno de 3000 espécies de plantas, com notável diversidade de gramíneas, são mais de 450 espécies (campim-forquilha, grama-tapete, flechilhas, brabas-de-bode, cabelos de-porco, dentre outras). Nas áreas de campo natural, também se destacam as espécies de compostas e de leguminosas (150 espécies) como a babosa-do-campo, o amendoim-nativo e o trevo-nativo. Nas áreas de afloramentos rochosos podem ser encontradas muitas espécies de cactáceas. Entre as várias espécies vegetais típicas do Pampa vale destacar o Algarrobo (Prosopis algorobilla) e o Nhandavaí (Acacia farnesiana) arbusto cujos remanescentes podem ser encontrados apenas no Parque Estadual do Espinilho, no município de Barra do Quaraí.
A fauna é expressiva, com quase 500 espécies de aves, dentre elas a ema (Rhea americana), o perdigão (Rynchotus rufescens), a perdiz (Nothura maculosa), o quer-quero (Vanellus chilensis), o caminheiro-de-espora (Anthus correndera), o joão-de-barro (Furnarius rufus), o sabiá-do-campo (Mimus saturninus) e o pica-pau do campo (Colaptes campestres). Também ocorrem mais de 100 espécies de mamíferos terrestres, incluindo o veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), o graxaim (Pseudalopex gymnocercus), o zorrilho (Conepatus chinga), o furão (Galictis cuja), o tatu-mulita (Dasypus hybridus), o preá (Cavia aperea) e várias espécies de tuco-tucos (Ctenomys sp). O Pampa abriga um ecossistema muito rico, com muitas espécies endêmicas tais como: Tuco-tuco (Ctenomys flamarioni), o beija-flor-de-barba-azul (Heliomaster furcifer); o sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus atroluteus) e algumas ameaçadas de extinção tais como: o veado campeiro (Ozotocerus bezoarticus), o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), o caboclinho-de-barriga-verde (Sporophila hypoxantha) e o picapauzinho-chorão (Picoides mixtus) (Brasil, 2003).
Trata-se de um patrimônio natural, genético e cultural de importância nacional e global. Também é no Pampa que fica a maior parte do aquífero Guarani.
Desde a colonização ibérica, a pecuária extensiva sobre os campos nativos tem sido a principal atividade econômica da região. Além de proporcionar resultados econômicos importantes, tem permitido a conservação dos campos e ensejado o desenvolvimento de uma cultura mestiça singular, de caráter transnacional representada pela figura do gaúcho.
A progressiva introdução e expansão das monoculturas e das pastagens com espécies exóticas têm levado a uma rápida degradação e descaracterização das paisagens naturais do Pampa. Estimativas de perda de hábitat dão conta de que em 2002 restavam 41,32% e em 2008 restavam apenas 36,03% da vegetação nativa do bioma Pampa (CSR/IBAMA, 2010).
A perda de biodiversidade compromete o potencial de desenvolvimento sustentável da região, seja perda de espécies de valor forrageiro, alimentar, ornamental e medicinal, seja pelo comprometimento dos serviços ambientais proporcionados pela vegetação campestre, como o controle da erosão do solo e o sequestro de carbono que atenua as mudanças climáticas, por exemplo.
Em relação às áreas naturais protegidas no Brasil o Pampa é o bioma que menor tem representatividade no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), representando apenas 0,4% da área continental brasileira protegida por unidades de conservação. A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário, em suas metas para 2020, prevê a proteção de pelo menos 17% de áreas terrestres representativas da heterogeneidade de cada bioma.
As “Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira”, atualizadas em 2007, resultaram na identificação de 105 áreas do bioma Pampa, destas, 41 (um total de 34.292 km2) foram consideradas de importância biológica extremamente alta.
Estes números contrastam com apenas 3,3% de proteção em unidades de conservação (2,4% de uso sustentável e 0,9% de proteção integral), com grande lacuna de representação das principais fisionomias de vegetação nativa e de espécies ameaçadas de extinção da fauna e da flora. A criação de unidades de conservação, a recuperação de áreas degradadas e a criação de mosaicos e corredores ecológicos foram identificadas como as ações prioritárias para a conservação, juntamente com a fiscalização e educação ambiental.
O fomento às atividades econômicas de uso sustentável é outro elemento essencial para assegurar a conservação do Pampa. A diversificação da produção rural a valorização da pecuária com manejo do campo nativo, juntamente com o planejamento regional, o zoneamento ecológico-econômico e o respeito aos limites ecossistêmicos são o caminho para assegurar a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento econômico e social.
O Pampa é uma das áreas de campos temperados mais importantes do planeta.
Cerca de 25% da superfície terrestre abrange regiões cuja fisionomia se caracteriza pela cobertura vegetal como predomínio dos campos – no entanto, estes ecossistemas estão entre os menos protegidos em todo o planeta.
Na América do Sul, os campos e pampas se estendem por uma área de aproximadamente 750 mil km2, compartilhada por Brasil, Uruguai e Argentina.
 No Brasil, o bioma Pampa está restrito ao Rio Grande do Sul, onde ocupa 178.243 km2 – o que corresponde a 63% do território estadual e a 2,07% do território nacional.
O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. Em sua paisagem predominam os campos, entremeados por capões de mata, matas ciliares e banhados.
A estrutura da vegetação dos campos – se comparada à das florestas e das savanas – é mais simples e menos exuberante, mas não menos relevante do ponto de vista da biodiversidade e dos serviços ambientais. Ao contrário: os campos têm uma importante contribuição no sequestro de carbono e no controle da erosão, além de serem fonte de variabilidade genética para diversas espécies que estão na base de nossa cadeia alimentar.


  • Pampa - Ministério do Meio Ambiente

    www.mma.gov.br/biomas/pampa
    O bioma exibe um imenso patrimônio cultural associado à biodiversidade. As paisagens naturais do Pampa se caracterizam pelo predomínio dos campos  ...

  • terça-feira, 17 de fevereiro de 2015




    terça-feira, 1 de junho de 2010


    Espécies Endêmicas nos biomas brasileiros

    Como sabemos o Brasil é um pais rico em biodiversidade, isso devido a vários fatores como a sua grande extensão territorial e aos diversos climas que o país possui. Isso faz com que possua uma variedade muito grande de fauna e flora. Essa diversidade toda faz com que o nosso país seja um lugar de gran

    de variedade de espécies endêmicas. Esse termos refere-se a espécies que ocorrem apenas em lugar na terra. Além disso a uma subdivisão entre as espécies endêmicas, que são as neoendêmicas e as paleoendêmicas. As neoendêmicas referem-se as espécies que se originaram e um determinado lugar e ainda não tiveram tempo de se disseminar para outras regiões, e as paleoendêmicas referem-se as espécies que estão em uma dinâmica regressiva e aquele é o único lugar onde a espécie sobrevive.
    A partir disso vamos caracterizar algumas das espécies endêmicas que o Brasil possui, numa caracterização através de seus biomas (Mata atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Floresta Amazônica e Campos sulinos).



    PANTANAL


    CAMPOS SULINOS



    Também é conhecido como bioma pampa, localizam-se no estado do Rio Grande do Sul e se estende ate o Uruguai e a Argentina, A biodiversidade concentra-se especialmente na fauna, no qual já foram encontrados 102 espécies de mamíferos, 476 de aves e 50 de peixes, sendo que o endemismo de mamíferos neste bioma chega a 39% das espécies. Entre as espécies endêmicas destacam-se : o tuco-tuco e o sapinho-de-barriga-vermelha.
    LEIA SOBRE OS DEMAIS BIOMAS:

    http://biogeografia-ufsm.blogspot.com.br/2010/06/especies-endemicas-nos-biomas_3710.html

    domingo, 15 de fevereiro de 2015

    Parque Nacional da Serra Geral

    Junto à porção mais oriental da divisa dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, na região sul do Brasil, situam-se os Parques Nacionais da Serra Geral e de Aparados da Serra, abrangendo uma área de aproximadamente 30.360 ha, distribuída ao longo dos contrafortes da região natural comumente denominada de Aparados da Serra, inserida na Formação Geológica Serra Geral – daí a origem do nome dessas importantes unidades de conservação.

    O relevo e os aspectos naturais característicos da região refletem uma série de atributos cênicos, histórico-culturais e de biodiversidade que justificam plenamente a sua conservação e o manejo sustentável de seus recursos.

    Destaca-se nesse cenário regional uma conformação geográfica bastante particular, caracterizada principalmente por paredões verticais de até 700 m de altura em transição abrupta com o relevo suave ondulado do planalto, como se esse tivesse sido “aparado” a faca. É esta particularidade a responsável tanto pela heterogeneidade de ecossistemas quanto pelo potencial turístico de ambos parques, nacional e internacionalmente conhecidos pelos famosos e impressionantes cânions localizados no interior de seus limites territoriais.

     LEIA MAIS:

    http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/visitacao/ucs-abertas-a-visitacao/730-parque-nacional-da-serra-geral.html

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    Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.