Além de opção para retornar da festa em segurança, os primeiros usuários da linha de ônibus C4 Balada Segura encontraram outra utilidade para o serviço inaugurado na noite de sexta-feira (16), em Porto Alegre. "Em um ônibus desses, a gente conhece novas pessoas. Dá para aproveitar o clima de brincadeira e fazer novas amizades", disse Danielle Lopes, de 25 anos, que aproveitou a carona depois de uma noite de diversão com as amigas no centro da capital gaúcha.
O G1 acompanhou a primeira madrugada do serviço em Porto Alegre. Em média, o trajeto demora cerca de 45 minutos e passa pelos principais bairros boêmios da capital gaúcha. Para pegar carona, as pessoas não precisarão caminhar até os pontos de ônibus. Basta fazer o sinal que o motorista para para os passageiros.
"Achei ótimo. É isto que se procura. Voltar para casa tranquila depois de beber", avaliou Janyne Azeredo Decken, 26 anos.
Ainda desconhecido pelos baladeiros, o movimento foi fraco na estreia. Quando o veículo partiu para a viagem inicial, autoridades, como o prefeito José Fortunati, o presidente da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), Vanderlei Cappellari, e o diretor-geral da Carris (empresa pública de transporte coletivo da capital gaúcha), Carlos Alexandre Ávila, dividiram o espaço dentro do ônibus com integrantes da imprensa.
Os primeiros passageiros começaram a entrar somente quando o veículo trafegava pela Cidade Baixa, um dos bairros de maior movimento na noite de Porto Alegre. Ali, no encontro entre as ruas José do Patrocínio e República, o prefeito José Fortunatti desceu do ônibus para conversar com pessoas e explicar a importância da criação da nova linha de transporte público.
"Se for flagrado dirigindo embriagado, além da pessoa levar uma multa pesada, vai perder a carteira e ter o carro apreendido. É questão de responsabilidade. Eu sou a favor de sair para beber com os amigos. Mas, na medida que eu bebo, é claro que vou transformar meu carro em uma arma. A vida continua no dia seguinte. Nada melhor do que sair com os amigos, beber e depois pegar um ônibus para voltar para casa com segurança", afirmou o prefeito de Porto Alegre.
Eduardo Henrique Peixoto, de 18 anos, Eduardo Machado, de 26, e Matheus Melo, 20, ficaram sabendo que a nova linha começaria a circular na noite de sexta-feira e encararam a viagem apenas para conhecer melhor o itinerário do C4 Balada Segura. Empolgados com a nova opção de deslocamento, já fazem planos para quando o movimento no ônibus aumentar.
"A festa já vai começar dentro do ônibus. Vai ser muito bom quando estiver lotado de gente indo para a balada. O que me preocupa são as brigas que podem acontecer dentro do ônibus – disse o mais jovem do grupo, Eduardo Henrique Peixoto.
Segurança
A preocupação de Jones Soares, 28 anos, é a mesma. No local de partida da linha, esperou até o último momento para verificar se realmente era seguro e, aí sim, embarcar no veículo.
"Eu tenho minhas dúvidas. Por enquanto não tem movimento. Mas depois que o ônibus lotar, acho que vai ficar complicado. Os marginais sabem que o pessoal esta saindo pra noite com dinheiro no bolso. Mas vamos ver no futuro", disse Jones.
Vanderlei Cappellari, presidente da EPTC, garante que os cuidados com a segurança foram tomados. Ele explica que o itinerário foi planejado para que o veículo transitasse somente em locais de boa iluminação.
"Tem que se ter uma atenção especial com esta linha. Como as pessoas não precisarão ir até a parada para pegar o ônibus, vai facilitar. Podem ficar esperando em frente a casa noturna que o motorista do ônibus para o carro assim que alguém fizer o sinal – disse Cappellari.
O Major Maya, da Brigada Militar de Porto Alegre, acompanhou o percurso inicial a bordo do C4 Balada Segura. No entanto, em dias normais, não está programada a presença de uma autoridade policial dentro do ônibus.
– Faremos abordagens sistemáticas no ônibus a noite toda. Iremos adentrar ao veículo em locais estratégicos e abordar aqueles que forem suspeitos – disse o intregrante da Brigada Militar de Porto Alegre.
Números das blitz em Porto Alegre
Desde o início de 2011, a EPTC e a Brigada Militar já realizaram 531 blitz de trânsito em Porto Alegre. O número de pessoas flagradas no bafômetro até esta sexta-feira é de 344. Outras 530 se recusaram a soprar o aparelho. Os dados mostram que grande parte dos porto-alegrenses ainda pegam o volante depois da ingestão de bebida alcólica, mas o índice vem diminuindo a cada dia.
– Nas primeiras blitz que realizamos, chegava a 20% o número de pessoas pegas no bafômetro. Hoje em dia este número caiu para 8%, 10% – disse Max Bueno, fiscal da EPTC.
O G1 acompanhou a primeira madrugada do serviço em Porto Alegre. Em média, o trajeto demora cerca de 45 minutos e passa pelos principais bairros boêmios da capital gaúcha. Para pegar carona, as pessoas não precisarão caminhar até os pontos de ônibus. Basta fazer o sinal que o motorista para para os passageiros.
"Achei ótimo. É isto que se procura. Voltar para casa tranquila depois de beber", avaliou Janyne Azeredo Decken, 26 anos.
Ainda desconhecido pelos baladeiros, o movimento foi fraco na estreia. Quando o veículo partiu para a viagem inicial, autoridades, como o prefeito José Fortunati, o presidente da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), Vanderlei Cappellari, e o diretor-geral da Carris (empresa pública de transporte coletivo da capital gaúcha), Carlos Alexandre Ávila, dividiram o espaço dentro do ônibus com integrantes da imprensa.
Os primeiros passageiros começaram a entrar somente quando o veículo trafegava pela Cidade Baixa, um dos bairros de maior movimento na noite de Porto Alegre. Ali, no encontro entre as ruas José do Patrocínio e República, o prefeito José Fortunatti desceu do ônibus para conversar com pessoas e explicar a importância da criação da nova linha de transporte público.
"Se for flagrado dirigindo embriagado, além da pessoa levar uma multa pesada, vai perder a carteira e ter o carro apreendido. É questão de responsabilidade. Eu sou a favor de sair para beber com os amigos. Mas, na medida que eu bebo, é claro que vou transformar meu carro em uma arma. A vida continua no dia seguinte. Nada melhor do que sair com os amigos, beber e depois pegar um ônibus para voltar para casa com segurança", afirmou o prefeito de Porto Alegre.
Eduardo Henrique Peixoto, de 18 anos, Eduardo Machado, de 26, e Matheus Melo, 20, ficaram sabendo que a nova linha começaria a circular na noite de sexta-feira e encararam a viagem apenas para conhecer melhor o itinerário do C4 Balada Segura. Empolgados com a nova opção de deslocamento, já fazem planos para quando o movimento no ônibus aumentar.
"A festa já vai começar dentro do ônibus. Vai ser muito bom quando estiver lotado de gente indo para a balada. O que me preocupa são as brigas que podem acontecer dentro do ônibus – disse o mais jovem do grupo, Eduardo Henrique Peixoto.
Segurança
A preocupação de Jones Soares, 28 anos, é a mesma. No local de partida da linha, esperou até o último momento para verificar se realmente era seguro e, aí sim, embarcar no veículo.
"Eu tenho minhas dúvidas. Por enquanto não tem movimento. Mas depois que o ônibus lotar, acho que vai ficar complicado. Os marginais sabem que o pessoal esta saindo pra noite com dinheiro no bolso. Mas vamos ver no futuro", disse Jones.
Vanderlei Cappellari, presidente da EPTC, garante que os cuidados com a segurança foram tomados. Ele explica que o itinerário foi planejado para que o veículo transitasse somente em locais de boa iluminação.
"Tem que se ter uma atenção especial com esta linha. Como as pessoas não precisarão ir até a parada para pegar o ônibus, vai facilitar. Podem ficar esperando em frente a casa noturna que o motorista do ônibus para o carro assim que alguém fizer o sinal – disse Cappellari.
O Major Maya, da Brigada Militar de Porto Alegre, acompanhou o percurso inicial a bordo do C4 Balada Segura. No entanto, em dias normais, não está programada a presença de uma autoridade policial dentro do ônibus.
– Faremos abordagens sistemáticas no ônibus a noite toda. Iremos adentrar ao veículo em locais estratégicos e abordar aqueles que forem suspeitos – disse o intregrante da Brigada Militar de Porto Alegre.
Números das blitz em Porto Alegre
Desde o início de 2011, a EPTC e a Brigada Militar já realizaram 531 blitz de trânsito em Porto Alegre. O número de pessoas flagradas no bafômetro até esta sexta-feira é de 344. Outras 530 se recusaram a soprar o aparelho. Os dados mostram que grande parte dos porto-alegrenses ainda pegam o volante depois da ingestão de bebida alcólica, mas o índice vem diminuindo a cada dia.
– Nas primeiras blitz que realizamos, chegava a 20% o número de pessoas pegas no bafômetro. Hoje em dia este número caiu para 8%, 10% – disse Max Bueno, fiscal da EPTC.
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