quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Datafolha: No RS, Fogaça emapata com Tarso Genro




Divulgação



O Datafolha informa que o prefeito José Fogaça, recém-lançado pelo PMDB ao governo do Rio Grande do Sul, alcançou o ministro Tarso Genro, do PT.



Na sondagem anterior, feita em maio, Fogaça aparecia seis pontos percentuais atrás de Tarso. O ministro deslizou quatro pontos. E o prefeito subiu dois.



Encontram-se agora empatados em 30%. A governadora Yeda Crusius, que tenta empinar uma recandidatura pelo PSDB amarga um índice irrisório: 5%.



Está atrás de do deputado Beto Albuquerque (7%), candidato do PSB. Preto no branco, os dois estão tecnicamente empatados.



Tomada pelo tamanho que o Datafolha lhe atribui, Yeda nunca foi um portento como candidata. Assediada por denúncias de corrupção, virou um pesadelo tucano.



Em março, tinha 9%. Em maio, desceu dois degraus, estacionando em 7%. Agora, deslizou para os 5%.



Não é sem motivo que a direção nacional do PSDB se mexe para convencer Fogaça a recepcionar o presidenciável José Serra em seu palanque.



O fechamento do acordo passa pela obtenção do escalpo de Yeda, hoje uma candiodata de si mesma.



No Paraná, informa o Datafolha, esmaeceu o favoritismo do prefeito Beto Richa (PSDB). Tem na sua cola o senador Osmar Dias (PDT).



A dupla está tecnicamente empatada. Beto com 40%. Osmar, 38%. O candidato do governador Roberto Requião (PMDB) amealha índice inexpressivo.



Chama-se Orlando Pessuti. É vice-governador do Paraná. Aparece na pesquisa com irrisórios 5%.



Vexame maior passam os nomes cogitados como alternativas do PT, Lygia Pupatto ou Nedson Micheleti. Não passam de 1%.



O Datafolha perscrutou também a alma do eleitor de Santa Catarina. Ali, lidera a pesquisa, com 31%, Angela Amin, do PP. Ela é ex-prefeita de Florianópolis.



Em segundo, aparece o senador Raimundo Colombo (DEM), com 18%. Atrás dele, Ideli Salvatti (PT), líder de Lula no Congresso: 14%.



Eduardo Pinho Moreira, que se apresenta como alternativa do PMDB do atual governador Luiz Henrique, coleciona 7%.



Injetou-se num dos cenários o nome do vice-governador catarinense, Leonel Pavan (PSDB). Belisca um índice magro: 9%.



Mexe pouco no tabuleiro. Angela Amin cai de 31% para 29%. O ‘demo’ Colombo oscila de 18% para 19%. E a petê Ideli permanece em 14%.



Candidato ao Senado, o governador Luiz Henrique tenta manter de pé em 2010 a tríplice aliança que serve de estaca à sua gestão: PMDB-PSDB-DEM.



Vingando o acordo trino, será necessário optar por um de três nomes: Colombo, Pavan ou Pinho Moreira.



Posto sob suspeição pelo Ministério Público, que o acusa de corrupção, o tucano Pavan vem crescerem as chances do ‘demo’ Colombo.



Os dados do Datafolha foram levados à edição desta quarta da Folha.

Escrito por Josias de Souza às 06h16

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.