sábado, 10 de outubro de 2009

O Jornal ZERO HORA no Painel do Paim

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terça-feira, 6 de outubro de 2009

RS proíbe fumo em locais fechados; fumódromos são permitidos com exaustores

Flávio Ilha
Especial para o UOL Notícias
Em Porto Alegre
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou na tarde desta terça-feira (6) projeto de lei que proíbe o fumo em locais fechados em todo o Estado. A proibição vale para locais públicos, como bares e restaurantes, e privados, como empresas, lojas e shoppings centers. Para virar lei, o projeto precisa ser sancionado pela governadora Yeda Crusius (PSDB).

O projeto, de autoria do deputado Miki Breier (PSB), foi aprovado por ampla maioria: 41 votos contra dois. A lei, entretanto, faculta a criação de espaços destinados a fumantes em locais fechados, mas estabelece a obrigatoriedade de soluções técnicas para eliminar a fumaça e resíduos de cigarros. "Vai ficar tão caro fazer um fumódromo que ninguém adotará essa solução", estimou o deputado.

A proibição se estende ao fumo e a todos os seus similares, derivados ou não do tabaco. Isso inclui charutos, cachimbos, cigarros aromatizados e mesmo as versões eletrônicas que vêm sendo testadas.

A única exceção é a utilização do tabaco em rituais religiosos, como sessões de candomblé. Uma previsão de multa para os infratores foi retirada da proposta, para facilitar a sua aprovação. A regulamentação dessa questão será feita pelo Executivo.

Conforme justificativa de Breier, o projeto se baseou em leis similares que já vigoram em diversos países, como Chile, Áustria, Itália, Portugal e Espanha. Segundo ele, a proposta procurou dialogar com fumantes e não-fumantes. "O Rio Grande do Sul é um grande produtor de tabaco, mas ao mesmo tempo é preciso pensar nos danos à saúde que o fumo provoca", disse o socialista.

"É um passo fundamental e importante. Mas é preciso investir no diálogo com a indústria, com os fumantes e com o comércio para que a lei seja de fato respeitada", avaliou o parlamentar.

A lei antifumo já foi aprovada em diversos Estados brasileiros como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de cidades como Curitiba, Salvador e Belém.
UOL Celular

domingo, 4 de outubro de 2009

Com 37%, Tarso lidera disputa pelo governo gaúcho

Wilson Dias/ABr
Pesquisa do Ibope atribui ao ministro Tarso Genro (Justiça), candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, a liderança na disputa.

Recolheram-se manifestações dos eleitores em relação a quatro cenários. Tarso frequenta o topo em todos eles, ora com 37% ora com 40%.

Na segunda colocação vêm os candidatos pemedebistas. Com o prefeito José Fogaça, o PMDB amealha 28%. Com o ex-governador Germano Rigotto, 27%.

O nome da governadora Yeda Crusius (PSDB) foi testado em dois cenários. Ela figura em ambos na quarta colocação. Num deles, 5%. Noutro, 4%.

Está atrás do deputado Beto Albuquerque (PSB), que amealha 7%. A rigor, um empate técnico, já que a margem de erro da pesquisa é de três pontos.

Paulo Feijó (DEM), o vice-problema de Yeda, figura em todos os cenários em que seu nome aparece com uma marca irrisória: 1%.

Tomada pelo índice de rejeição, a tucana Yeda revela-se uma candidata inviável. Nada menos que 60% dos eleitores afirmam que jamais votariam nela.

A segunda maior taxa de rejeição é a do vice Feijó: 14%. Vêm a seguir: Tarso (13%), Rigotto (11%) e Fogaça (9%).

O Ibope submeteu aos pesquisados dois cenários sem o nome de Yeda. Tarso oscila para cima. Sobe de 37% para 40%.

Fogaça mantém os 28%. E Rigotto desliza dentro da margem de erro, de 27% para 26%. Testaram-se também os cenários de segundo turno.

Contra os rivais do PMDB, Tarso prevalece com 48% das intenções de voto. Fogaça e Rigotto aparecem na pesquisa com idênticos 34%.

Na improvável hipótese de um confronto entre Tarso e Yeda, o ministro petista imporia à governadora tucana uma derrota humilhante no 2º round: 65% a 10%.

Alvissareiro como ponto de largada, o favoritismo de Tarso não pode ser visto como sinônimo de êxito. O histórico das eleições gaúchas aconselha o pé atrás.

Na refrega de 1998, Antonio Britto (PMDB), que largara na frente nas pesquisas, foi derrotado por Olívio Dutra (PT).

Eleito na sucessão de Olívio, em 2002, Rigotto foi à reeleição. Enxergava a então candidata Yeda pelo retrovisor.

Abertas as urnas do primeiro turno, a tucana, que largara com índices que variavam entre 1% e 2% foi à rodada final. Rigotto nem ao segundo turno foi.

De resto, há contra Tarso Genro uma segunda variável: o prestígio de Lula parece não fazer a cabeça do eleitor gaúcho.

Na eleição presidencial de 2006, Lula somou menos votos do que Geraldo Alckmin, o chuchu tucano, no Rio Grande do Sul.

Nessa sua última pesquisa, realizada entre os dias 25 e 29 de setembro, o Ibope questionou o eleitor também sobre a corrida presidencial.

No cenário mais provável, sem o nome de Heloísa Helena (PSOL) na cédula, o resultado é o seguinte.

José Serra (PSDB) lidera no Rio Grande com 34% das intenções de voto. Dilma Rousseff (PT) aparece em segundo, com 20%. Vêm a seguir Ciro Gomes (PSB), com 19%; e Marina Silva (PV), 8%.

Ou seja: ao dividir o palanque com Dilma, Tarso terá de alavancar os índices da companheira, não o contrário.

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Quem sou eu

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.